REINICIE SUA VIDA DE ORAÇÃO
Há pouco tempo, confessei a um amigo que
frequentemente me sentia mais como um deísta que cristão. Ele sabia exatamente
o que eu queria dizer. Eu estava tendo problemas com oração. Um deísta não crê
que Deus está envolvido ativamente no mundo, mas que criou o universo para
funcionar sozinho e foi embora. Em outras palavras, Deus não se envolve com
nosso mundo ou nossas vidas. Ele é essencialmente ausente.
Em um mundo assim, a oração seria algo sem sentido, pois Deus não escutaria, muito menos interviria em nosso favor. Em contraste, o cristão crê que Deus é um Deus de providência; que Ele ativamente governa todos os assuntos do mundo e está intimamente envolvido mesmo em detalhes de nossas vidas. A grama que cresce, a morte de pássaros, a prosperidade de um, e a pobreza de outro, quando e onde viveremos, e o dia de nossa morte são assuntos que Deus está cuidadosamente supervisionando. Uma vez que Deus está ligado ao nosso mundo e às nossas vidas, simplesmente faz sentido que desejemos apelar a ele em oração.
De fato, Deus nos convida a termos comunhão com Ele; falar sobre nossos desejos e experiências – nossas necessidades e feridas. Ele nos chama a chamá-lo e Ele responde. Deus age. E, ainda assim, a oração é muito frequentemente um dom maravilhoso que deixo passar despercebido.
Então, quando digo que me sinto mais deísta que cristão, estou confessando que minha vida de oração é normalmente muito pequena, e nem sempre reflete a crença no Deus que está lá, que se importa e se envolve. Assim, enquanto passava muito tempo trabalhando minha prática de oração, cheguei a algumas conclusões.Eu estava orando muito pouco.Eu estava orando com pouca paixão.Eu estava orando com muito pouco otimismo (essa é uma maneira legal de dizer que eu estava orando com pouca fé).
Assim, enquanto estive pensando sobre as implicações de minha teologia sobre oração, e procurando entendimento de como uma vida saudável de oração se pareceria, também comecei a criar um plano para reiniciar tudo. O objetivo, para simplificar, é desenvolver uma atitude e um espírito de oração mais constantes a cada dia.
Aqui está como recomecei minha vida de oração. Pode ser útil para alguns de vocês por aí.
Em um mundo assim, a oração seria algo sem sentido, pois Deus não escutaria, muito menos interviria em nosso favor. Em contraste, o cristão crê que Deus é um Deus de providência; que Ele ativamente governa todos os assuntos do mundo e está intimamente envolvido mesmo em detalhes de nossas vidas. A grama que cresce, a morte de pássaros, a prosperidade de um, e a pobreza de outro, quando e onde viveremos, e o dia de nossa morte são assuntos que Deus está cuidadosamente supervisionando. Uma vez que Deus está ligado ao nosso mundo e às nossas vidas, simplesmente faz sentido que desejemos apelar a ele em oração.
De fato, Deus nos convida a termos comunhão com Ele; falar sobre nossos desejos e experiências – nossas necessidades e feridas. Ele nos chama a chamá-lo e Ele responde. Deus age. E, ainda assim, a oração é muito frequentemente um dom maravilhoso que deixo passar despercebido.
Então, quando digo que me sinto mais deísta que cristão, estou confessando que minha vida de oração é normalmente muito pequena, e nem sempre reflete a crença no Deus que está lá, que se importa e se envolve. Assim, enquanto passava muito tempo trabalhando minha prática de oração, cheguei a algumas conclusões.Eu estava orando muito pouco.Eu estava orando com pouca paixão.Eu estava orando com muito pouco otimismo (essa é uma maneira legal de dizer que eu estava orando com pouca fé).
Assim, enquanto estive pensando sobre as implicações de minha teologia sobre oração, e procurando entendimento de como uma vida saudável de oração se pareceria, também comecei a criar um plano para reiniciar tudo. O objetivo, para simplificar, é desenvolver uma atitude e um espírito de oração mais constantes a cada dia.
Aqui está como recomecei minha vida de oração. Pode ser útil para alguns de vocês por aí.
1-Defina
oração corretamente. Sim, a oração pode ser
entendida simplesmente como conversar com Deus. Mas, o que muitos precisam é de
uma perspectiva teológica robusta sobre a oração. Um dos meus tratamentos
favoritos no assunto é a famosa definição de John Bunyan. Seu conceito de
oração é claro e útil. Oração é o derramar de modo sincero, consciente e
afetuoso o coração ou alma diante de Deus, por meio de Cristo, no poder e ajuda
do Espírito Santo, por aquelas coisas que Deus tem prometido ou de acordo com a
Palavra, pelo bem da igreja, com submissão, em fé, à vontade de Deus.
Por que isto é importante? Quanto melhor você entender o que
oração é, melhor se tornará sua vida de oração. Por exemplo, para a oração ser
legítima, Bunyan diz que deve ser afetuosa. Isso caracteriza sua conversa com
Deus, ou é ela seria mais uma recitação, uma leitura fria de uma lista de
compras com suas necessidades?
Você pede por coisas que Deus prometeu, de acordo com a
Palavra? Você ora submetendo-se a si mesmo à sabedoria e caminhos de Deus? Você
ora em fé – crendo? Definir claramente o que oração é nos ajuda a guiar e
avaliar nossas orações.
2. Agende-se
para um tempo maior de oração.Orações casuais e
espontâneas são algo bom, mas orações planejadas e formais também são. Separe
um tempo do dia para estar a sós com Deus. No início da manhã, no fim da noite,
na pausa do almoço – o que for. Dedique um tempo para acalmar-se e entrar em um
período de comunhão real com Deus.
Eu sei que alguns entendem que agendar orações parece algo
artificial, mas esse tipo de pensamento também despreza um encontro marcado com
sua namorada. Marcar uma saída com sua esposa significa falta de intimidade? Espero
que não. A verdade é que, sem ter um horário marcado, será bem mais difícil ter
um tempo maior de oração.
3. Aprenda um
método de oração. Reservar um tempo a mais com
Deus é complicado para muitos, e sem um método para guiar, esses períodos são
frequentemente roubados por assuntos urgentes, ansiosos para tomar nossa
atenção. Mesmo voltar ao momento de oração pode ser difícil.
Aqui está o modelo que sigo: Salmo (um salmo diferente cada
vez que oro): É útil pois atrai meu foco para o caráter e a obra de Deus,
prepara minha mente e meu coração em uma direção em que posso funcionar bem
durante o período.
Adoração: Adorar a Deus por quem ele é, o que ele tem feito.
É focar sua glória. Os salmos são particularmente úteis aqui, e esse aspecto da
oração depende bastante de termos uma teologia bem desenvolvida.
Confissão: Dedicar tempo considerando, confessando e
crucificando o pecado.Gratidão: Agradecer a Deus por sua provisão, cuidado,
promessas, etc.Súplica: Nossos pedidos a Deus por necessidades nossas e de
outros.
4. Crie
lembretes para incentivá-lo durante o dia. Lembretes
são incentivos ou suportes que nos levam a orar durante o dia. Isso não é
simplesmente adicionar outro ritual, mas chamar a si mesmo de volta a um padrão
de mente em que você reconhece que Deus está presente com você, e que você está
sempre dependente dele.
Seja criativo e use a tecnologia como lembrete. Cole bilhetes
no vidro do seu espelho, post-its na sua agenda, deixe uma mensagem de voz no
trabalho, envie um e-mail para si mesmo, consiga que amigos prometam te ligar
aleatoriamente para lembrar-lhe de orar, etc.
5. Aprimore-se
na oração curta. A oração curta é um interação breve, espontânea e informal
que você tem com Deus. Pode ser louvor, pedido ou confissão. Eu digo que a
oração curta deve ser “aprimorada” porque ela não pode ser simplesmente a
oração de um preguiçoso, em que Deus é tratado com menos interesse que a moça
do drive-trhu.
Para aprimorar-se na oração curta, não devemos apenas ter em
mente a definição correta de oração (é claro que ainda se aplica aqui!), também
temos de nos exercitar em “praticar a presença” de Deus. A não ser que
aprendamos a caminhar todos os dias com a consciência de que Deus está conosco
e de que somos dependentes deles, nunca dominaremos a arte da oração curta.
Fonte: Guia-me - Joe Thorn
Nenhum comentário:
Postar um comentário