Orçamento financeiro – evitando o desequilíbrio

30 de março de 2012


Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, dizendo: este homem começou a edificar e não pode acabar.” Luc: 14: 28-30.


          É desejo de Deus que todos os seus servos juntamente com seus familiares desfrutem de suas bênçãos em todas as áreas, inclusive na área financeira. Deus nos fez com o instinto de sucesso. Ninguém foi criado para viver fracassado. Mas as dificuldades econômicas e o descontrole nos gastos domésticos têm trazido grandes dissabores a muitos lares e inúmeros problemas conjugais.


          O descontrole nas finanças da família pode gerar consequências desagradáveis que extrapolam a ausência de dinheiro, tais como: depressão, críticas mútuas de forma exacerbada; mentiras e enganos, cessação da comunicação; e numa situação mais extremada, a separação. 


          Endividar-se de forma exagerada, levando a pessoa a não ter condições de honrar os seus compromissos, traz para dentro do lar o sentimento de amargura, de hostilidade e de falta de solidariedade, com explosões de nervos, irritabilidade frequente, brigas e frustrações constantes.


          Não gastar mais do que se ganha tem sido um exercício difícil para muitas pessoas. Mas o certo é, que ninguém pode gastar o que não tem. Isto é um princípio bíblico, bem como um princípio racional. Eu não posso deixar ser levado pelos meus impulsos consumista e comprar bens dos quais terei dificuldades para pagá-los.


          Somos Filhos de Deus, precisamos, com sabedoria, administrar os recursos que dispomos. Para tanto, devemos buscar, acima de tudo, o conselho de Deus através de sua palavra e da oração. “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça”.


          O fato de buscarmos em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça, não significa, porém, que seremos irresponsáveis em relação às nossas finanças. Devemos ser diligentes e responsáveis. A Bíblia diz: “procura conhecer o estado das tuas ovelhas e põe o teu coração sobre o gado”. E, também, “que a mão diligente dominará, mas a descuidada terá trabalho forçado”.


          Caro amigo, você quer ter êxito na administração financeira em seu lar? Então, siga os conselhos que, embasados na Palavra de Deus, vamos lhe dar: Faça, com urgência, um orçamento doméstico, planeje os gastos de acordo com a renda familiar. Não importa o quanto a sua família ganha, planejar é preciso e se você não fizer, certamente irá perder o controle, e ficará atolado em dívidas. 


          Sente-se juntamente com todos os membros de sua família e faça um orçamento familiar, verificando o que se pode comprar e o que se deve cortar. Assim, marido, mulher e filhos saberão o quanto podem gastar e esperar o momento oportuno para a compra de cada coisa.


          Prudência e sabedoria, essas palavras não podem faltar na administração da economia doméstica. Planeje tudo quanto você precisa para a semana, para o mês, para o período de inverno, para o início do ano escolar, para o período de festas, enfim para cada ocasião. 


          Poupe para uma festa especial, para o aniversário de um filho, os quinze anos da filha, as bodas do casal, a festa de formatura. Não deixe para a última hora, antecipe-se ao evento para não ter que recorrer a empréstimos, ao cheque especial e ao cartão de crédito para adquirir as coisas necessárias.


          Se já está endividado, você precisa com urgência fazer um orçamento. Por estarem endividadas, as pessoas têm medo de fazer o orçamento, pois verão que seus ganhos são insuficientes para cobrir todo o seu nível de gastos. Mas este é o momento de enfrentar de frente o problema. 


          Vá ao banco negocie com o seu gerente, exponha as suas dificuldades, corte gastos com supérfluos, faça as suas despesas adequar-se a suas receitas e reserve uma parte dos ganhos para pagar o principal da dívida, que aos poucos vai diminuir e você será livre. Ore a Deus, peça sabedoria, pois o Senhor é fiel para cumprir o que prometeu.


          Não esqueçam jamais de entregar o que a Deus pertence, que são os dízimos e as ofertas. Lembre-se que tudo quanto tiver ganho é uma bênção de Deus, e se não eleve o teu coração e te esqueças do Senhor teu Deus... e digas no teu coração: a minha força e a fortaleza do meu braço me adquiriram este poder. Antes de lembrarás do Senhor teu Deus, que ele é o que te dá forças para adquirires poder.


          Enfrente o consumismo. Não compre simplesmente pelo prazer de gastar. Seja crítico em suas decisões: primeiro pergunte a você mesmo se o que deseja comprar é realmente necessário, depois verifique se tens condições de comprar a vista e, por último, peça a Deus que confirme esse desejo.


          O dinheiro é uma bênção, mas precisa ser usado corretamente e com prudência. Se os seus ganhos estão poucos, diante das necessidades de sua família, ore a Deus para abençoar mais a sua vida, melhorando as suas condições de trabalho, abençoando a empresa onde você presta serviços para que possa lhe oferecer melhores condições de ganhos e, sobretudo, para que você saiba com sabedoria, com perspicácia e com prudência fazer o bom uso dos recursos que dispõe. 
Adinel Macorim
Presbítero na IAP do Xaxim – Curitiba (PR)

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