Leia Salmos 32:1-11 e reflita
"Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: Confessarei as minhas transgressões ao Senhor, e tu perdoaste a culpa do meu pecado" [Salmo 32:5].
O pecado sempre traz separação. Quando nos comportamos mal com membros da família ou usamos descuidadamente a língua, ferindo outros, nossos atos pecaminosos criam barreiras entre nós e as pessoas.
O pecado nos separa também de Deus. Quando desobedecemos a qualquer dos mandamentos que ele amorosamente estabeleceu para nossa proteção, levantamos um muro entre nós e aquele que nos fez. Somos nós que construímos esse muro. Mas a Palavra de Deus provê uma solução 4para essa barreira: a confissão.
Confissão foi definida como "concordar com Deus sobre nosso pecado". As palavras mais comuns para pecado no Antigo Testamento são "transgressões" e "iniquidade". O salmo 32 contém referências frequentes a esses atos que servem para nos separar de Deus.
Quando não confessamos os pecados, acabamos por tentar esconder-nos de Deus. Como Adão e Eva no jardim, sentimos que não podemos encará-lo. O problema, porém, com a tentativa de ocultar-se de Deus é que isso é impossível. A Bíblia diz que tudo o que fizemos será exposto, até o que dissemos e pensamos em segredo. “Nada, em toda a criação, está oculto aos olhos de Deus. Tudo está descoberto e exposto diante dos olhos daquele a quem havemos de prestar contas.” (Hb 4:13)
Que pensamento amedrontador! Se cada um de nós terá de prestar contas, quanto mais rapidamente nos acertarmos com Deus, melhor. De fato, quanto mais depressa lidarmos com os pecados que podemos ver, mais rápido Deus pode revelar-nos aqueles que não vemos. Só Deus sabe quantos habitam em cada um de nós. O pecado sempre traz consequências. O rei Davi expôs isso muito bem ao escrever sobre o próprio pecado não confessado: “Enquanto eu mantinha escondidos os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois dia e noite a tua mão pesava sobre mim; minhas forças foram-se esgotando como em tempo de seca.” (32:3-4)
A confissão também apresenta uma “consequência” – uma boa consequência! Um coração livre e feliz! Quando confessamos os pecados a Deus, somos abençoados. Ser abençoado significa desfrutar o favor de Deus. Não há maior bênção que saber que seus pecados foram perdoados pelo Senhor.
Fonte: Storme Omartian. A Bíblia da Mulher que ora. Traduzido por Neyd Siqueira. Ed. Mundo Cristão. 2009. p. 583