Outra
razão é o grande mal que o radicalismo de alguns líderes trouxe à humanidade.
Vide o que Hitler fez aos judeus, Mussolini e seu fascismo odioso e o Apartheid
(regime de aguda discriminação racial adotado por anos na África do Sul). De
fato, sempre que nos comportamos de maneira radical contra o próximo estamos
fazendo uma péssima escolha!
Porém,
há um tipo de radicalismo que traz benefícios: quando nos posicionamos
bruscamente contra nossos próprios pecados. Quando somos drásticos na hora de
lutar contra nossas fraquezas e aceitamos não ser normais aos olhos deste
mundo.
O autor de Hebreus disse algo muito forte em Hebreus 12.14: “Na luta contra o
pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue.”
Eu já li este versículo muitas vezes e ele sempre soa chocante para mim. Até
onde sou capaz de ir para investir na santificação da minha vida? Até que ponto
sou capaz de lutar contra as tentações?
Temos
reduzido santidade a não roubar, matar, fumar, beber, adulterar, usar drogas.
Será mesmo que um Deus que tudo sabe e vê, somente considera graves os erros
que escandalizam a sociedade? Será que o Senhor se rendeu ao teor de
normalização que este século tem dado à fofoca, ao rancor, à sensualidade nas vestes,
ao conteúdo da televisão, aos palavrões, ao livre uso da internet? Será mesmo
que Deus passou a compreender a inveja, o orgulho e a manipulação?
Não!
“Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente” (Hebreus 13.8). Nada
mudou nos planos de Deus para o homem. Até porque estes planos sempre foram
perfeitos!
Temos
sido duramente tentados, meus irmãos. De todas as formas, por todos os lados
temos sido cercados por tentações visíveis, audíveis e dentro de nossos
corações e mentes. Satanás é radical em seus ataques. Por isso você e eu
precisamos ser radicais em nossa resistência. Se você quer vencer seus maus
desejos, precisa ter estratégias. E ser drástico no uso delas.
Seu
“meio termo” é uma arma secreta do exército inimigo. Não tem jeito. Para não
colher o mal é preciso cortar sua árvore na raiz. Essa verdade é bastante
desafiadora para mim nos últimos dias. Venho sendo confrontada pelo Espírito
Santo a respeito de motivações, sentimentos e pequenas escolhas do dia a dia
que não seriam muito condenáveis para as pessoas, mas que entristecem o coração
de Deus.
Se é
a Deus que desejo agradar, em Seus padrões de vida eu preciso caminhar. Fácil
nunca é. Nunca é fácil cortar o mal pela raiz, pois muitas vezes isso envolve
desagradar pessoas que amamos. Pior, envolve desagradar alguém que sofre muito
ao ser crucificada: nossa carne. Ela fica bem “chateada” ao ser contrariada,
todavia, não podemos dar muita confiança a ela.
A
carne é uma “amiga traiçoeira” e se você quiser vencer a sua, precisa ser radical!
“Porque
o pecado não terá domínio sobre vós…” (Romanos 6.14)
Fonte: Lagoinha - Disponível em: Sou da Promessa
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