Um homem estava sentado à beira do rio com as pernas dentro da água. Alguém ia passando e observando aquilo perguntou: “Que é que você está fazendo aí?” “Quero atravessar o rio”, respondeu ele. “E por que você não passa pela ponte?” indagou o outro. “Porque estou esperando que as águas acabem de passar”.
Explicaram depois que se tratava de um louco, muito conhecido na
cidade que, de quando em quando, fazia dessas loucuras inofensivas.
Essa atitude, típica do nosso dia-a-dia, chama-se procrastinação.
Algumas pessoas tendem a deixar tudo para a última hora, adiando aquilo que
precisa ser feito até o limite do tempo. Numa pesquisa que li dizia que 33% dos
profissionais brasileiros afirmaram gastar duas horas da jornada sem fazer nada
de efetivo e 52% admitiram deixar as atividades necessárias para a última hora.
Esses profissionais receberam o apelido de “enroladores crônicos”.
Essa terrível procrastinação, que muitas vezes nos
acompanha, não ajuda em nada, aliás, só atrapalha. Deixar tudo para depois, e
depois fazer de qualquer jeito, de última hora, tem limitado muita gente capaz
e talentosa.
Não tem sido diferente em relação a nossa vida de oração e
leitura da Bíblia. Depois eu faço – tem sido a frase mais ouvida (ou pensada).
Agimos como se fôssemos senhores do tempo e das oportunidades. A recomendação
bíblica é: “Tudo quanto te vier às mãos para fazer, faze-o conforme as tuas
forças...” (Eclesiastes 9:10). Deixar para depois não é a melhor coisa a se
fazer. Pense nisso!
Pr. Dirceu Rodrigues Brito
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