Oh, céus! Oh, vida! Oh, azar!

A frase que serve de tema esse mês, fazia parte de um desenho da minha infância. Os personagens principais eram o leão Lippy e a hiena Hard. Lipy sempre bolava planos para os dois se darem bem, mas Hard, com todo o seu pessimismo, nunca acreditava que teriam sucesso. Nessas que ela dizia a famosa frase: “Oh, céus! Oh, vida! Oh, azar! Isto não vai dar certo!”

Na reflexão falarei sobre contentamento que é o oposto da reclamação. Na maioria das vezes parece que nunca estamos satisfeitos. Se faz sol, reclamamos do calor. Se chove, reclamamos  que vamos nos molhar... É a comida que está quente demais, o suco que está muito gelado, as pessoas que são muito falsas... e por aí vai...

Já percebeu que temos dificuldade em estarmos satisfeitos? Talvez se nossas reclamações fossem gravadas, acharíamos horrível nossa postura.

O apóstolo Paulo deve ser nossa  referência no quesito contentamento. Ele afirmou: “...já aprendi a contentar-me com o que tenho” (Fil. 4:11). Contentamento é algo que se APRENDE. Quando o apóstolo usa a expressão “Tudo posso naquele que me fortalece” (Fil. 4:13), ele não está falando de prosperidade, pelo contrário, está falando sobre a necessidade de se contentar em cada circunstância, quando tem muito e quando tem pouco. Quem não valoriza o que tem sempre fica ambicionando o que não tem.

Contentamento tem a ver com conteúdo. O dia mau vai mostrar o que tem de conteúdo dentro de cada um de nós.

Lembro-me de uma ilustração a respeito de um homem de Wall Strett que encontrou um sábio e perguntou: “como faço para ser feliz?” E o sábio respondeu: “contente-se com o que você tem.” E o homem partiu triste.

Mente satisfeita é uma festa contínua. Você faz parte dos que reclamam ou dos que agradecem? Pense SÉRIO nisso!

Pastor Dirceu Rodrigues de Brito